Uma vacina promissora contra melanoma recebeu o status de terapia inovadora pelo FDA, a agência norte-americana que regula de medicamentos e alimentos.
Esse tipo de aval da agência é atribuído às terapias em teste que mostraram resultados superiores aos tratamentos padrão em pacientes de alto risco.
Com o isso, é possível acelerar o processo de desenvolvimento e uso do medicamento.
Desenvolvido pelo laboratório Moderna, o medicamento usa a tecnologia do RNA mensageiro (RNAm), também empregada nos imunizantes contra Covid-19.
Bons resultados
No entanto, embora seja uma vacina, a droga não é utilizada para prevenção, mas sim como recurso terapêutico adicional para casos avançados.
Ou seja: o medicamento é utilizado de maneira complementar após a terapia principal, a cirurgia, para evitar progressão ou recorrência a doença. Com isso, o objetivo é potencializar o sistema imunológico e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Quando associada ao imunoterápico pembrolizumabe, a nova vacina apresentou melhores índices de recidiva e mortalidade.
No mundo inteiro, a vacina promissora contra o melanoma segue em teste. O Instituto Melanoma Brasil acompanhará com atenção os resultados. O Brasil deve registrar mais de 8.500 novos casos de melanoma em 2023, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA).