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estágios do melanoma

A seleção do tratamento adequado para qualquer tumor depende do entendimento de quão avançado ele está, e isso se aplica também ao melanoma.

O termo “estadiamento” diz respeito ao conjunto de avaliações e exames que permitem definir a extensão do melanoma, seu risco e, consequentemente, sua classificação em diferentes grupos. Quanto mais inicial o tumor for, maior a chance de cura e menor a complexidade do tratamento.

Os exames utilizados para se definir o grupo, ou estágio, podem variar em função das características do tumor primário e incluir desde exame físico/dermatológico e palpação de gânglios, ultrassonografias, até exames de imagem mais complexos, como tomografias, ressonância magnética ou mesmo PET-CT. É importante ressaltar que nem sempre é preciso realizar todos esses exames.

O melanoma está divido nos estágio 0, 1, 2 3 e 4. Quando menor o número, maiores as possibilidades de cura. No estadiamento, é analisada a profundidade do tumor (conhecida como Índice de Breslow, que mede a profundidade do melanoma em milímetros) bem como a presença de ulcerações, bem como exames para saber se o melanoma se disseminou para outras regiões do corpo.

Conheça os diferentes
estágios do melanoma:

Estágio 0 ou melanoma in situ

Este estágio engloba as lesões que não ultrapassaram a epiderme, a camada mais superficial da pele, e definidas como lesões pré-malignas. Melanomas em Estágio 0 podem ser tratados somente com remoção cirúrgica da lesão, sem a necessidade de terapêuticas complementares.

Estágio 1 

O tumor tem espessura maior, no máximo um milímetro, e pode apresentar ulceração, mas não se espalhou para outros tecidos. O tratamento para os melanomas nesse estágio é a excisão cirúrgica ampla. Se houver chance de disseminação para os gânglios linfáticos, pode ser realizada também a biópsia do linfonodo sentinela. Caso a biópsia seja positiva, o paciente é classificado como Estágio 3.

Estágio 2

Um tumor neste estágio tem mais de um milímetro e pode ou não apresentar ulcerações, sendo identificado como primário, sem metástases. A excisão ampla permanece como tratamento padrão. Em caso de biópsia positiva do linfonodo sentinela, o paciente também passa a ser classificado como Estágio 3. Melanomas com mais de quatro milímetros de espessura oferecem risco maior de disseminação, e podem requerer tratamentos complementares. 

Estágio 3

Neste estágio, o tumor tem espessura variável, com ou sem ulcerações, e se disseminou para outras regiões, seja para os gânglios linfáticos ou para os tecidos ao redor de onde surgiu. O Estágio 3 abarca tanto pacientes com prognósticos favoráveis quanto pacientes com doença mais grave. O tratamento em geral envolve a excisão ampla do tumor e a ressecção de linfonodos. Podem ser realizados tratamentos complementares com imunoterápicos ou drogas alvo, para evitar recidiva. Outras possibilidades são radioterapia ou perfusão isolada do membro atingido.

Estágio 4

No Estágio 4, o melanoma está mais avançado e já se espalhou para outros órgãos, bem como para regiões da pele mais distantes do tumor primário. A modalidade terapêutica depende da gravidade do caso e há diversas opções que permitem ao paciente controlar a doença, viver mais tempo e ter melhor qualidade de vida. Pode haver retirada das metástases que estão provocando sintomas. Quando isso não for possível, as mesmas podem ser tratadas com quimio ou radioterapia, imunoterapia ou terapia alvo.

O médico também pode solicitar outros exames para determinar o estadiamento, como imunohistoquímico, hibridização fluorescente in situ e hibridização genômica comparativa. Tecnologias de imagem como ressonância magnética e PET-CT ajudam a avaliar a existência de metástases em outros órgãos do corpo.

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