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Instituto Melanoma Brasil

As dúvidas acompanham os pacientes com câncer desde o diagnóstico até após o tratamento. Para auxiliá-la/auxiliá-lo com palavras-chave que podem aparecer na jornada, confira abaixo nossa lista de termos mais comuns relacionados ao melanoma. 

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Exame que analisa o material coletado na biópsia para confirmar o diagnóstico do câncer. Se confirmado, o laudo deve indicar precisamente o tipo do câncer de pele, como carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular ou melanoma, entre outros detalhes.

Toda vez que uma lesão é removida da pele, o médico retira também uma margem ao seu redor. Essa margem de segurança pode ser maior ou menor dependendo da profundidade do câncer de pele.

Procedimento cirúrgico em que se colhe uma amostra de tecidos ou células para posterior estudo em laboratório para, por exemplo, uma avaliação anatomopatológica.

O mesmo procedimento cirúrgico também pode ser realizado nos gânglios das regiões próximas ao tumor. O objetivo, nesse caso, é determinar se a doença está localizada ou se espalhando.

Gene responsável pela produção da proteína quinase serina/treonina. Mais da metade dos casos de melanoma têm mutação no gene BRAF.

São genes associados ao desenvolvimento de melanoma familial, ou seja, famílias em que os indivíduos têm um risco 65%-80% maior de desenvolver melanoma e/ou múltiplas lesões.

Técnica cirúrgica em que o médico retira o câncer camada por camada e, ao mesmo tempo, realiza exames, para garantir as margens corretas e retirada completa do tumor.

Técnica que utiliza o frio (nitrogênio líquido) para tratamento das lesões.

É, muitas vezes, o primeiro exame realizado pelo médico, para analisar lesões pigmentadas (pintas e sinais) na pele. O nome é derivado da palavra “dermatoscópio”, aparelho portátil cujas lentes permitem visualizar no detalhe as estruturas da pele.

Medida em milímetros que determina a espessura do melanoma.

No exame anatomopatológico, o material coletado na biópsia é examinado no microscópio por um médico patologista para confirmar o diagnóstico de câncer. O exame permite dizer se um tumor é benigno ou maligno. Permite identificar precisamente o tipo de melanoma e suas características, trazendo informações importantes, como a profundidade do tumor em milímetros. Mostra também o número de células do melanoma em multiplicação e a presença de pequenas ilhas de crescimento de células cancerosas próximas ao tumor ou ulcerações.

Trata-se de um procedimento cirúrgico, realizado com anestesia local, que tem por objetivo remover lesões da pele, benignas ou malignas, como tumores, doenças inflamatórias e/ou infecciosas.

Tratamento medicamentoso bastante utilizado em casos de câncer de pele melanoma, no qual o próprio sistema de defesa do organismo ataca as células do câncer. Pode ser aplicado diretamente na veia (intravenoso) ou de forma subcutânea (administrado por injeção no tecido subcutâneo).

São os gânglios linfáticos, que fazem parte do sistema linfático, responsável pela produção de anticorpos que auxiliam na defesa do organismo.

O linfonodo sentinela é o primeiro linfonodo que a célula do melanoma encontra ao penetrar na via linfática. É daí que vem o nome “sentinela”. É como se este linfonodo fosse o “guarda da portaria”. Nas cirurgias de pesquisa de linfonodo sentinela, quando este linfonodo está livre de células do melanoma, de forma indireta, concluímos que o melanoma não penetrou na via linfática.

Exame sofisticado que registra fotograficamente todas as lesões pigmentadas da pele, especialmente de pacientes com muitas pintas e sinais, auxiliando no diagnóstico, na identificação de novas lesões e também no acompanhamento das antigas.

Estágio mais avançado do câncer, quando a doença se espalha para além do local onde surgiu. Embora casos de câncer de pele do tipo melanoma sejam menos frequentes que não melanoma, possuem alto risco de metástase.

Estágio inicial do câncer de pele do tipo melanoma, em que o tumor está na epiderme, camada superficial da pele.

Melanoma metastático é o estágio mais avançado do câncer de pele melanoma. Nesse estágio, o tumor formou metástases, ou seja, se espalhou para outros órgãos, como linfonodos, fígado, pulmões e cérebro, bem como para regiões da pele mais distantes do tumor primário. O tratamento do melanoma metastático depende das características de cada caso. Com o avanço ocorrido nas últimas décadas, hoje existem terapias que permitem ao paciente de melanoma metastático controlar a doença, viver mais e com melhor qualidade de vida.

Estágio específico do câncer de pele melanoma, em que o tumor começa a se espalhar, mas ainda está localizado nas regiões próximas, geralmente nos linfonodos.

Microscópio de alta resolução que permite visualizar estruturas extremamente pequenas, como células e núcleos, e fornece ainda imagens instantâneas e em tempo real, auxiliando no diagnóstico do câncer de pele.

É o termo técnico para “tumor”.

Popularmente conhecidos como pintas ou sinais, os nevos são pequenas manchas marrons existentes na pele, que podem ser salientes ou não. A maioria deles surge por causa da exposição á radiação UV ou a questões genéticas. Os nevos são benignos, mas a existência de uma grande quantidade deles no corpo é um fator de risco para câncer de pele.

Sinais maiores do que os nevos comuns, que podem ter tamanho ou formato irregular, sendo muito similares ao melanoma. Como pode ter aparência similar à do câncer de pele mais perigoso, é importante fazer a diferenciação e obter um diagnóstico correto. Além disso, a presença de um nevo displásico é um fator de risco para o melanoma.

Medida que indica a profundidade do melanoma de acordo com as camadas da pele (epiderme, derme papilar, derme reticular, tecido subcutâneo), em uma escala de I a V.

Genes responsáveis pela produção das proteínas N-Ras e tirosino-kinases, respectivamente, que participam dos processos de divisão celular. Pacientes com melanoma podem apresentar mutação nesses genes, sendo NRAS cerca de 20% dos casos e c-KIT mais comum nas populações asiáticas.

Exame que utiliza radiação para gerar imagens que indicam o local das lesões, realizando uma avaliação completa do corpo humano. Pode ser utilizado no diagnóstico de vários tipos de câncer, inclusive melanoma.

Diversos medicamentos utilizados para destruir o câncer, mas que, como agem em todo o organismo, acabam por afetar também as células saudáveis.

Tratamento que utiliza radiação para destruir o tumor, bastante utilizado em casos de melanoma, por ser localizado.

Termo que se refere ao reaparecimento da doença.

A remissão pode ser parcial ou completa, quando todos os sinais e sintomas da doença desaparecem. O paciente em remissão precisa se submeter a exames periódicos, para verificar se não há vestígios do tumor. Caso permaneça em remissão completa por 5 anos ou mais, geralmente é considerado curado. No entanto, algumas células cancerosas podem permanecer no organismo e fazer com que a neoplasia retorne um dia.

Exame geralmente complementar, que produz imagens detalhadas do corpo a partir da utilização de ondas de rádio.

Medicamentos que buscam atingir diretamente e exclusivamente as moléculas essenciais para os tumores, evitando danos às células saudáveis. As terapias-alvo mais eficazes no tratamento do melanoma são as inibidoras de BRAF (mais da metade dos pacientes com melanoma possuem mutação nesse gene) e as inibidoras de BRAF e MEK (comumente utilizadas para casos de melanoma metastático).

Para todo caso de câncer existe um tratamento padrão, mas muitos também requerem um tratamento complementar, chamado “adjuvante”. Em pacientes com melanoma, geralmente inicia-se pela cirurgia, mas, após a retirada do tumor, podem ser necessários outros tratamentos, como a imunoterapia ou terapias-alvo.

Chamamos de terapia neoadjuvante todo tratamento contra o câncer que é realizado antes que o tumor seja removido do corpo do paciente. O tratamento neoadjuvante pode ser feito com terapias sistêmicas ou radioterapia, dente outras formas.

Exame que utiliza raios x e imagens computadorizadas para visualizar qualquer parte do corpo, em qualquer ângulo, em fatias.

Chamamos de tumor primário quando o câncer se inicia no órgão afetado. Por exemplo, um câncer de esôfago que teve origem no próprio esôfago, um câncer de pele que teve origem na própria pele. No entanto, quando as células cancerígenas do tumor primário se espalham para além do seu local de origem e atingem outros órgãos, há metástase,  ou seja,  a formação de um tumor secundário a partir de um tumor em outro local, sem que exista continuidade anatômica entra as duas partes. 

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