tipos de melanoma
Quatro tipos principais
O melanoma cutâneo pode surgir na pele de qualquer parte do corpo, incluindo as não expostas ao sol, como o couro cabeludo, as unhas, palmas das mãos e plantas dos pés.
• Tipo mais comum de melanoma, responde por até 70% dos casos.
• Costuma surgir entre os 30 e os 50 anos e atinge homens e mulheres.
• Em homens, é mais comum no tronco. Nas mulheres, geralmente aparece nas pernas. Em ambos os gêneros, atinge o alto das costas.
• Desenvolve-se inicialmente nas camadas mais superficiais da pele, levando bem mais tempo para atingir outros órgãos, o que facilita o diagnóstico precoce.
• Em geral, tem o aspecto de pintas irregulares e assimétricas que misturam tons diferentes de marrom, preto e branco. Pode haver também tons arroxeados e azulados.
• Subtipo mais agressivo de melanoma, representa de 15% a 30% dos casos.
• Mais frequente em homens, pode surgir em qualquer idade.
• Em geral, tem a forma de lesão elevada, bem delimitada, com pigmentação marrom-avermelhada ou preta, mas também pode ser castanho-claro ou avermelhado. Como a superfície das lesões é ulcerada, elas podem sangrar.
• Lesão superficial não invasiva (in situ) que surge principalmente no rosto e outras regiões expostas ao sol.
• Representa 5% a 10% dos melanomas cutâneos. De 10% a 26% dos casos surgem na região da cabeça e pescoço.
• Mais comum em pacientes maiores de 60 anos.
• Tem crescimento lento e gradual, mas pode se tornar invasivo com o passar do tempo.
• Lesões em geral têm normalmente borda muito irregular e coloração que varia em tons de marrom ou preto. Normalmente, têm mais de três centímetros.
• Subtipo raro de melanoma, seu desenvolvimento não está relacionado à exposição solar.
• Mais comum entre afrodescendentes (70% dos casos) e asiáticos (30 a 50% dos casos). A incidência no Brasil é superior à média mundial, por causa da miscigenação da população. Desenvolve-se nas palmas das mãos, plantas dos pés e nas unhas. A região plantar é o local mais frequente.
• Inicialmente, se parece com uma pinta, mas pode se assemelhar também a um trauma ou mancha.
• É comum que seja confundido pelo paciente com micoses, machucados ou outras condições benignas, o que pode atrasar o diagnóstico e reduzir as chances de cura.
• Costuma ter progressão mais rápida do que o melanoma extensivo superficial e o lentigo maligno.

Melanomas raros
• Subtipo bastante raro de melanoma, não produz melanina e não tem coloração escura.
• Tem forma de lesões claras, da mesma cor da pele, avermelhadas ou rosadas.
• Subtipo bastante raro de melanoma, que representa apenas 1% dos casos e não está associado à exposição solar.
• Desenvolve-se nas superfícies mucosas do corpo, onde também há a presença de melanócitos: seios e passagens nasais, boca, lábios, vagina, ânus e outras áreas.
• Aproximadamente 50% dos melanomas da mucosa iniciam na região da cabeça e pescoço, 25% na região anal e 20% no trato genital. Os 5% restantes incluem o esôfago, vesícula biliar, intestino, conjuntiva e uretra.
• Não existem fatores de risco claramente estabelecidos.
• Sintomas e localização anatômica variam muito, o que pode dificultar ou atrasar o diagnóstico. Importante prestar atenção a feridas inexplicáveis ou que não se curam na boca, vagina, ânus e outras regiões.
• Também conhecido como melanoma uveal ou melanoma de coroide, é o tipo de câncer que mais atinge os olhos dos adultos.
• Pode atingir qualquer parte do olho, mas é mais comum na coroide, camada entre a esclera e a retina. Essa parte não é visível a olho nu. Para visualizar o tumor, é essencial o exame de “fundo de olho” realizado pelo oftalmologista.
• Mais comum em pacientes de pele, olhos e cabelos claros, e que tenham pintas (nevos) no fundo do olho.
• Pode ser assintomático, daí a importância do acompanhamento regular, pois muitos sintomas surgem apenas em fases mais avançadas, quando há menor chance de cura.