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Renata Caroline da Silva Rosa

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A assistente de projetos Renata Caroline da Silva Rosa tem 23 anos e mora em Gravataí (RS). Alguns meses atrás, descobriu que uma pinta de nascença que mudara de cor, formato e tamanho se tratava de um melanoma extensivo superficial. Veja abaixo o relato dela.

 

“Em setembro de 2022, eu estava tomando banho quando, ao passar a mão por trás do braço esquerdo, percebi que uma pinta de nascença estava diferente.  A forma ficou estranha, havia mais de uma cor, o diâmetro ultrapassou 1 cm, com uma espécie de “relevo.”  Eu tinha notado algumas mudanças desde julho.  Mas, na correria do fim da faculdade e foco no TCC, confesso que nem dei atenção, pois não coçava, não sangrava e não incomodava esteticamente. Para mim, um câncer de pele só podia ser diagnosticado quando houvesse sintomas. 

Uns dois meses depois, estava no trabalho quando o sinal começou a coçar bem de leve. Eu passava os dedos e sentia a pele do local mais frágil.  Preocupada, pesquisei e descobri que meu sinal se encaixa em todas as características da Regra do ABCDE. Na consulta com a dermatologista, ela se assustou com o que viu e solicitou uma biopsia com urgência.

Melanoma extensivo superficial

O resultado confirmou que minha lesão era um melanoma extensivo superficial. Foi um choque. Me sentia com medo e perdida, pois não sabia qual seria o próximo passo. Na minha cabeça todo câncer precisava de quimioterapia, recebi a notícia como uma sentença de morte. 

Me encaminharam para um cirurgião oncológico. Já na primeira consulta o Dr. Cassio Bona foi muito acolhedor. Ele me explicou que meu melanoma era fino. Assim, não precisaria de pesquisa do linfonodo sentinela e nem de tratamentos adicionais além da cirurgia de ampliação de margens e do acompanhamento a cada seis meses durante cinco anos.

Nesse meio tempo me pediram diversos exames para confirmar se não havia metástase. A cada resultado, parceria que meu coração ia sair pela boca, de tanto que eu temia outra notícia ruim. 

Tinha histórico familiar de câncer, porém não de melanoma. Há mais de sete anos não consultava um dermatologista.  Confesso que sem o alerta da minha mãe querida, eu não teria procurado um médico antes que surgissem sintomas mais graves, pois achava que podia não ser nada. Minha mãe me levou ao dermatologista desde novinha, pois sempre tive muitas pintas nos braços.

Aprendizado

Com essa experiência, aprendi que temos de viver intensamente, aproveitar o hoje e fazer tudo o que temos vontade sem medo do amanhã: viajar, sair com amigos, rir, brincar, passar muito protetor solar, curtir nossa família ao máximo e valorizar as pessoas próximas.

Sinto que minha vida mudou completamente após o melanoma. Depois de toda tempestade, consigo ver o quão forte posso ser e como posso superar todos os meus maiores medos.

Com todo esse aprendizado, tento conscientizar todas as pessoas que conheço sobre a importância de ir ao dermatologista.

Conscientização

Procuro também conhecer pessoas que viveram a mesma experiência, para mantermos contato e dar força para quem acabou de receber o diagnóstico. Nunca vou esquecer da força que as pessoas do grupo do Instituto Melanoma Brasil me deram quando descobri a doença, e o acolhimento que eu tive quando comecei a seguir a página da organização.

E como eu li uma vez: “Saber identificar os sinais suspeitos do câncer de pele pode salvar uma vida.” Vamos ficar de olhos bem abertos!”

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