Vamos conhecer a história da confeiteira Débora Belice. Ela nunca tinha ouvido falar em melanoma até dezembro de 2018, quando uma pinta esquisita no dedinho chamou a atenção de suas filhas. Confira seu relato:
“Minha história com o melanoma começou em dezembro de 2018, quando uma pinta no meu dedinho da mão esquerda começou a crescer. Minhas filhas perceberam a mudança de tamanho e pediram que eu procurasse um médico.
Retirei a pinta em dezembro. No 11 de janeiro recebi o resultado: melanoma. A médica, maravilhosa, disse que tinha duas notícias: uma boa e uma ruim. A boa é que se tratava se um melanoma in situ, e a ruim e que eu teria que amputar o meu dedinho. Aceitei a situação, pois sabia que seria melhor coisa a fazer.
Operei em abril de 2019 e desde então sigo acompanhando com exames de tomografia de tórax abdômen e crânio, além de uma consulta oftalmológica, a cada seis meses. Passo na dermatologista a cada quatro meses para monitorar as pintas. Neste ano, percebemos uma pinta no dorso que estava se modificando e retiramos, mas, ainda bem, se tratava de um nevo displásico.
Hoje em dia, me sinto bem e fico de olho na minha pele. Uso filtro solar FPS 50 ou mais todos os dias, esteja frio ou calor. A cada sinal diferente eu vou a minha médica oncologista. Depois de tudo que vivi, compartilho minha experiência com outras pessoas, sempre alertando sobre os perigos do excesso de sol, a importância do protetor e tudo mais. Até receber o diagnóstico, nunca tinha ouvido falar em melanoma, por isso faço questão de passar informações adiante. Levei um susto no começo. Felizmente, o tumor estava em estágio inicial e agora já consigo respirar sossegada, mas sempre atenta!”