Como os professores podem contribuir com a prevenção do câncer de pele

Você sabia que os efeitos do sol na pele são cumulativos ao longo da vida? Proteger a pele da radiação solar desde a infância é fundamental para a saúde e deveria ser um hábito natural, assim como a escovação dentária. Por isso, aproveitamos o mês em que se celebra o Dia das Crianças e o Dia dos Professores para destacar o  importante papel que os mestres  podem desempenhar, ao lado dos pais, na educação dos pequenos para que a fotoproteção seja um hábito rotineiro.

Nunca é cedo demais para começar a fazer isso. Estudos mostram que o uso de protetor solar na infância pode reduzir em até 50% o risco de desenvolver melanoma, o câncer de pele mais letal. Algumas das iniciativas que educadores e escolas podem adotar são:

 

  • não realizar atividades a céu aberto em horários de sol forte;
  • manter áreas cobertas e com bastante sombra;
  • destacar a importância da proteção física (como uso de bonés e roupas apropriadas);
  • incentivar o uso do filtro solar todos os dias, não apenas nos momentos de lazer;
  • orientar os pais sobre a importância de incorporar a proteção solar ao dia a dia dos filhos.

 

Sol amigo da infância

Em 2013, a Regional de Dermatologia do Estado de São Paulo criou o programa Sol Amigo da Infância, uma iniciativa inspirada no programa “Sun Smart”, trazida ao Brasil pelo Dr. Paulo Criado após acompanhar o Congresso Mundial de Dermatologia, em Sidney, na Austrália. Com a ajuda dos também dermatologistas Dr. Octavio Moraes e Dra. Meire Parada e de uma parceria com Maurício de Souza, foram desenvolvidos gibis e DVDs da Turma da Mônica para disseminar informações sobre o tema entre adultos e crianças.

“O conhecimento do público geralmente se restringe ao uso do protetor solar químico, que nem sempre é usado na quantidade e frequência ideais”, afirmam os doutores Paulo Criado e Octávio Moraes.

“A educação sobre saúde da pele deve ir além, com orientações sobre o potencial agressivo dos raios solares, os horários e tempo de exposição menos nocivos, as diferenças de capacidade de resistência e defesa de cada tipo de pele, a importância das barreiras de fotoproteção físicas, como roupas, chapéus e óculos”, dizem.

Esses foram alguns pontos ressaltados durante as atividades do Sol Amigo da Infância. Ao todo, durante aproximadamente dois anos, 200 mil crianças receberam orientações corretas sobre fotoproteção de maneira lúdica e, mais importante, demonstraram entendimento do assunto, produzindo desenhos e textos sobre o assunto.

“Sem dúvida, esse número só foi possível por causa do envolvimento dos professores”, acreditam os médicos.

 

Prevenção para o futuro

O câncer de pele  é  o mais frequente no país e são registrados cerca de 180 mil novos casos a cada ano, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Desse total,  o melanoma representa  6.260 casos, mas é o tumor cutâneo mais letal, responsável por 95% das mortes causadas por câncer de pele.

Felizmente, o melanoma pode ser prevenido com algumas medidas simples de proteção solar. Confira algumas dicas:

  • evite exposição solar entre 10h e 16h;
  • use filtro solar com FPS30, no mínimo, e reaplique a cada 2h;
  • prefira o filtro solar físico (com cor) que tem maior aderência à pele;
  • não se esqueça das proteções físicas, como camisas, óculos de sol e chapéus.

 

 

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Alessandra Audino

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