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Terapia neoadjuvante abre novas perspectivas para pacientes de câncer de pele

Pacientes de câncer de pele carcinoma espinocelular podem se beneficiar com o imunoterápico cemiplimabe como terapia neoadjuvante.

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Pacientes de carcinoma espinocelular podem se beneficiar com o uso pré-operatório do imunoterápico cemiplimabe.

O medicamento, um anticorpo monoclonal anti-PD1, já é utilizado para o tratamento da doença avançada. Um novo estudo, publicado na revista New England Journal Of Medicine e apresentado esta semana em Paris durante o European Society for Medical Oncology Congress (Esmo), mostrou que a droga pode ter bons resultados também quando usada como terapia neoadjuvante para este tipo de câncer de pele.

Tratamento neoadjuvante para câncer de pele

A pesquisa, um estudo multicêntrico, envolveu 79 pacientes de carcinoma espinocelular estágios II a IV. Mais de 60% dos participantes, após receberem quatro doses de cemiplimabe antes da cirurgia, viram seus tumores desaparecer completa ou parcialmente.

O carcinoma espinocelular é o segundo tipo de câncer de pele mais comum e representa cerca de 20% do total casos. Embora menos letal do que o melanoma, tem uma evolução mais agressiva do que o carcinoma basocelular, o tipo mais frequente. Pode se espalhar para outros órgãos caso não seja removido rapidamente.

O tratamento padrão envolve a remoção cirúrgica e, em alguns casos, radioterapia. Dependendo da localização, o tratamento pode provocar deformidades e comprometer funções importantes, como a visão e o olfato, pois o tumor surge principalmente em regiões expostas ao sol, como o rosto.

Mais qualidade de vida

Portanto, o uso do cemiplimabe como terapia neoadjuvante para o câncer de pele carcinoma espinocelular permite realizar cirurgias menos agressivas ou evitar o uso da radioterapia. Dessa forma, há menor impacto na qualidade de vida e na autoestima dos pacientes.

“Preservar o olho ou o nariz é uma grande vitória. Esse é o maior motivo de empolgação com este trabalho: a possibilidade de melhorar muito a vida de nossos pacientes no futuro”, afirmou o Dr. Neil Gross, principal autor do estudo. Ele é diretor de pesquisa clínica do Departamento de Cirurgia e Cabeça e Pescoço do MD Anderson Câncer Center, nos Estados Unidos.

Quando tratados com cemiplimabe antes da cirurgia, 51% dos pacientes apresentaram resposta patológica completa. Isso significa que não foram encontradas células tumorais na cirurgia.

Outros 13% tiveram uma redução significativa da lesão ao receber o medicamento. Na cirurgia, foram encontradas menos de 10% de células tumorais viáveis.

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