O melanoma nodular é o segundo subtipo mais frequente. Embora seja responsável por aproximadamente 15% dos casos, provoca a maioria das mortes decorrentes da neoplasia, por ser o subtipo mais agressivo e ter rápida evolução.
Mais comum entre homens maiores de 50 anos, se desenvolve principalmente no rosto, tronco e pescoço. Atinge com mais frequência pacientes de pele mais clara (fototipos 1 e 2), mas também pode se desenvolver em fototipos mais elevados e em afrodescendentes. Os principais fatores de risco são:
- Idade elevada
- Histórico prévio de melanoma invasivo ou in situ
- Presença de muitas pintas pelo corpo
- Presença de mais de cinco nevos atípicos pelo corpo
Em geral, o melanoma nodular tem forma arredondada e elevada, semelhante a uma pinta, porém de tamanho maior. Tem coloração preta ou azulada. Em alguns casos, a lesão não é pigmentada.
Ulcerações e hemorragias são frequentes, fazendo com que o tumor seja confundido com lesões vasculares ou mesmo outros tipos de câncer de pele. Assim, o diagnóstico diferencial tem grande importância. Normalmente, o diagnóstico clínico é sucedido pela dermatoscopia e biópsia excisional.
O melanoma nodular tem um prognóstico pior quando comparado ao melanoma extensivo superficial, pois tem mais tendência a apresentar crescimento vertical e mais chances de se espalhar para outros órgãos, mesmo em estágios iniciais. Descobrir a doença precocemente é para aumentar as chances de sucesso no tratamento.