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Rebecca Montanheiro

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Na época do Natal, sete anos atrás, a relações-públicas Rebecca Montanheiro descobriu uma pinta que mudaria sua vida, e lançou a pedra fundamental do Instituto Melanoma Brasil. Conheça a história dela:

“Era dezembro de 2013. Só queria organizar minha lista de compras para o Natal, pensando nos dias de recesso, viagem e decoração.

Eu tinha uma pinta no antebraço direito, que cresceu, mas não me incomodou. O tempo passou e resolvi tirá-la no início de dezembro por motivos estéticos.

Fui à dermatologista, que logo marcou a data para fazer a retirada e biópsia do sinal. Retornei ao consultório alguns dias depois, para retirar os pontos e receber o resultado da biópsia. Não estava nem um pouco preocupada. Era só uma pinta!

Me defrontei com o diagnóstico: melanoma. O que seria aquilo? Assim como quase 80% dos brasileiros, não tinha ideia do que se tratava a doença e sua gravidade.

Acreditava que câncer de pele atingisse apenas pessoas mais velhas e fosse bem simples de tratar. Retirou, acabou. Como estava enganada!

Para minha sorte, descobri o melanoma em estágio inicial, quando há mais de 90% de chance de cura. Felizmente foi assim, mas poderia não ter sido.

Bronze perfeito

Sempre me alertaram sobre os perigos do excesso de sol, mas a busca pelo bronze perfeito fez com que eu me expusesse nas piores horas do dia. “Ganhei” queimaduras solares que foram se acumulando com o tempo, até que, aos 30 anos, o melanoma apareceu.

Após o choque do diagnóstico, sentido revolta e dificuldade para encontrar informações, busquei entender melhor da doença e a conheci pessoas em situações semelhantes.

Ali nascia o Melanoma Brasil. Uma pequena iniciativa digital de compartilhamento de informação.

Como meu diagnóstico foi precoce, fiz a cirurgia de ampliação de margens e pesquisa de linfonodo sentinela e fui surpreendida com um resultado negativo para qualquer tipo de metástase. Sou muito grata por isso.

Segui a jornada com o acompanhamento médico, que faço até hoje, rigorosamente. Como diz meu querido anjo da guarda, dr. Luciano, é um casamento. Vamos conviver por muitos anos e essa relação médico-paciente precisa ser sempre de muita confiança e carinho.

Propósito

O que o melanoma representou para mim? Além de superar meus medos e ver o quão forte eu poderia ser, me deu um propósito. Talvez você não estivesse me lendo hoje, se eu olhasse para a doença de um jeito diferente.

Receber o diagnóstico me fez refletir sobre como eu estava cuidando da minha saúde. Me fez pensar no quanto a vida pode mudar completamente num instante, após uma consulta médica. Me fez enxergar oportunidades na adversidade, e a beleza de conhecer pessoas incríveis pelo caminho, que também tiveram melanoma e me ajudaram tanto.

Enfim, melanoma é coisa séria. Câncer de pele não é um câncerzinho. Ele pode matar. Inclusive já perdemos muita gente querida, infelizmente.

Mas você pode evitar, pode prevenir, pode descobrir precocemente. E o Instituto Melanoma Brasil está aqui para contribuir nessa jornada.

Jornada

Seja na prevenção, por meio das campanhas anuais e do compartilhamento diário de informações em nossos canais, seja no acolhimento e apoio aos pacientes, para que eles tenham a assistência, os direitos atendidos e participem conosco na causa.

O Instituto é hoje formado por pacientes e amigos que fazem a gestão totalmente voluntária e que trabalham para que sejamos um canal de apoio, informação e prevenção contra o melanoma.

Após 7 anos do meu diagnóstico, totalmente curada, concluo este depoimento dizendo aos pacientes e familiares: vocês não estão sozinhos. Além de contar com essa rede apoio das organizações que se preocupam com o paciente, tenham sempre por perto amigos e familiares que tragam alegria e apoio, a qualquer hora e em qualquer situação.

Vivam sempre o melhor de cada dia, desfrutem das pequenas coisas.

E não esqueça que o melanoma pode seguir como um passageiro da jornada da vida, por algum tempo, mas quem conduz o caminho somos nós!”

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