Maria Thelma Pinheiro

Maria Thelma Pinheiro recebeu o diagnóstico do melanoma metastático

A Maria Thelma Pinheiro sente na pele o melanoma metastático. Até receber o diagnóstico, em 2015, ela nunca tinha ouvido falar em melanoma. Após diversas cirurgias, hoje ela se trata com imunoterapia. Seu relato cheio de perseverança mostra como o acesso às terapias mais modernas é fundamental na jornada contra a doença. 

“Meu nome é Maria Thelma Pinheiro, moro em Belo Horizonte e acabo de completar 66 anos!
Fui diagnosticada com melanoma em 2015. Já tinha ido ao dermatologista duas vezes e ele não investigou…. Fiquei tranquila achando que não era nada. O médico simplesmente passou um ácido em uma pinta, do tamanho de uma moeda de R$ 1, no meu braço direito, na altura do ombro. Fiquei com uma coloração rosa clara no lugar onde ele passou o produto.

Passados uns dois anos, após muitas pessoas perguntarem o que era aquilo, procurei uma prima dermatologista, que mora em Salvador. Ela imediatamente percebeu que se tratava de um melanoma, mas achou melhor não me contar naquele momento. Me orientou a procurar um médico em Belo Horizonte com máxima urgência, pois a pinta tinha características suspeitas. Obedeci. Fiz uma biopsia e, para minha surpresa, fiquei sabendo que do que tratava. Eu nem sabia o que era melanoma até então.

O cirurgião me informou que tinha que me operar em três semanas, me explicando que era um câncer agressivo, que poderia formar metástases em pouco tempo. Fiquei sem chão. Mas, novamente, segui a recomendação do médico. Fiz a ampliação de margens e achei que tinha tudo tinha acabado.

Melanoma metastático

Menos de dois anos depois, surgiu a primeira metástase, um nódulo o pulmão direito, que removi com cirurgia. Passados oito meses, apareceram mais dois nódulos no mesmo pulmão direito e mais outro no pulmão esquerdo. Fiz mais duas cirurgias e, depois, descobri mais dois nódulos no cérebro.

Fiz rádio cirurgia, em abril de 2018, na cabeça e no pulmão direito, onde restou um nódulo, ainda não operado. Em seguida, comecei imunoterapia com Nivomulabe, que continuo fazendo até hoje, a cada 28 dias. É graças a esse remédio que estou viva!

Conviver com essa doença ou com qualquer tipo de câncer é um desafio, uma luta diária e constante pela vida. Eu sigo confiante que em breve teremos a cura. Como disse o oncologista que consultei, após a descoberta das metástases: “Trabalhamos com realidade, fé e esperança”. Assim vou vivendo, acreditando que dias melhores virão, com muita fé em Deus! E VIVA A VIDA, VIVA A CIÊNCIA!!!!”.

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