Anvisa aprova nivolumabe para tratamento adjuvante do melanoma

Compartilhar está publicação

Nova opção terapêutica para os pacientes de melanoma. Na semana passada, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso do imunoterápico nivolumabe como tratamento adjuvante da doença. Foi a segunda imunoterapia autorizada com finalidade preventiva para pacientes que já tinham removido cirurgicamente o tumor.

 O nivolumabe é recomendado para os pacientes com envolvimento de linfonodos ou doença metastática ressecada. Estes grupos têm maiores riscos de reaparecimento do tumor após a remoção cirúrgica, e a imunoterapia pode ser capaz de diminuir a chance de recidiva. O melanoma tem em torno de 50 a 80% de taxa de recorrência, especialmente em pacientes em estágio avançado. Além dos imunoterápicos, há terapias alvo aprovadas para adjuvância.

Dr. Rodrigo Munhoz, oncologista clínico e integrante do comitê científico do Instituto Melanoma Brasil, afirma que a aprovação traz uma boa notícia. “Durante muitos anos, os pacientes só dispunham do interferon e suas variantes para evitar a recidiva. As drogas provocavam efeitos colaterais e, acima de tudo, demonstravam um impacto questionável na chance de cura”, explica ele.

Gradativamente, o uso de imunoterápicos modificou esse cenário. A primeira droga do tipo aprovada pela Anvisa como tratamento adjuvante preventivo foi o pembrolizumabe e, agora, o nivolumabe desponta como mais uma opção. O medicamento vem sendo avaliado em pacientes com melanoma locurregional, livres de doença. Em um estudo, esse grupo de pacientes se submeteu ao tratamento com nivolumabe, em comparação a outro grupo, tratado com a droga alvo ipilimumabe.

“Após um ano, o nivolumabe se mostrou superior ao ipilimumabe em relação ao total de pacientes com recidiva”, conta Dr. Rodrigo. “O estudo foi muito importante, pois o braço comparador era uma terapia alvo, não um placebo. Ainda não temos resultados de longo prazo, mas as perspectivas são animadoras. A aprovação do nivolumabe é uma bem-vinda ampliação do arsenal terapêutico para prevenção”, finaliza ele.

Receba nossa newsletter

Newsletter

Explore outros temas

A administradora Ana Luiza Penha viveu o desafio de descobrir um melanoma extensivo superficial com apenas 23 anos.
Eu Senti na Pele

Ana Luiza Penha

  A administradora Ana Luiza Penha viveu o desafio de descobrir um melanoma extensivo superficial com apenas 23 anos. Veja o que ela conta sobre

Eu Senti na Pele

Isabella Xavier

Isabella Xavier notou que uma pinta parecia inflamada, mas nunca imaginou que pudesse ser um melanoma invasivo. Estudante de Medicina, ela conhecia bem a doença

Instituto Melanoma Brasil

faça sua parte, doe!

Receba nossa newsletter

Siga-nos nas redes sociais

Inscreva-se no canal

© 2023 Melanoma Brasil // Todos os direitos reservados

Seja um voluntário do Instituto

Faça parte do nosso banco de voluntários. Clique abaixo e preencha um formulário com seus dados e entraremos em contato para que você possa participar, com seus talentos, de ações desenvolvidas pelo Melanoma Brasil.

Faça sua doação!

small_c_popup.png

Cadastre-se

Receba nossa newsletter

Newsletter