Os protetores solares e bronzeadores estiveram presentes em 16,1% dos lares brasileiros, segundo dados levantados pela Kantar Worldpanel entre outubro de 2016 a setembro deste ano. Populares durante o verão, a categoria deixou de ser comprada por mais de 900 mil domicílios. No período houve ainda uma retração de 0,4% em volume.
No entanto, a média de compradores novos e repetidores apresentou alta. Com uma frequência estável cada lar comprou, em média, 4,1 unidades. Nesse momento, o shopper tem priorizado embalagens maiores: a maior parte do mercado (57,4% em volume) está concentrada em produtos de até 130 gramas, mas são as de 131 até 200 gramas que apresentam crescimento (6,7% em volume), associadas às bisnagas, que cresceram 6% em volume e têm 27,3% de importância.
“Infelizmente ainda é muito baixo o número de pessoas que compram protetores solares. Nossa atuação busca divulgar e conscientizar a população sobre a importância do autocuidado, da prevenção e do diagnóstico precoce do melanoma para toda a população. Além disso, nosso desejo é que num futuro próximo os órgãos públicos passem a distribuir o produto gratuitamente nos hospitais e postos de saúde”, diz Rebecca Montanheiro, presidente do Melanoma Brasil.
Ainda de acordo com a pesquisa, o Sul foi a região que mais contribui positivamente para o volume da categoria, variando 18,5%, enquanto o resultado negativo do total é impulsionado, sobretudo pelo Nordeste (-18,7%) e pelo Interior de São Paulo (-23,8%).
As farmácias se destacaram entre os canais, com crescimento de 22,9% em volume, mas a categoria como um todo é impactada pela retração do porta a porta e do varejo tradicional, que caiu, respectivamente entre 17,6% e 24,4%.