Nivolumabe pode melhorar taxas de sobrevida do melanoma avançado, diz estudo

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Um estudo publicado em julho na revista JAMA Oncology mostrou melhoras expressivas nas taxas de sobrevida em cinco anos de pacientes com diversos tipos de câncer avançados, incluindo o melanoma, tratados com nivolumabe.

Realizado por pesquisadores do  Johns Hopkins Kimmel Cancer Center em Baltimore, nos Estados Unidos, o trabalho acompanhou 270 adultos com melanoma avançado, carcinoma celular renal e câncer de pulmão de não pequenas células, que já tinham esgotado todas as possibilidades terapêuticas antes de participarem de estudos clínicos do nivolumabe.

O estudo mostrou que a taxa de sobrevida em cinco anos para os participantes com melanoma avançado foi de 34,2%. Entre os pacientes de câncer de pulmão de não pequenas células o percentual foi de 15,6%.

Pacientes com grande carga tumoral ou doença metastática nos ossos ou no fígado apresentaram menor percentual de sobrevida em cinco anos, assim como aqueles com baixa contagem de linfócitos, células vitais para “atacar” o tumor após o uso da medicação. Curiosamente, pacientes que tiveram efeitos colaterais após usar a medicação apresentaram sobrevida maior do que aqueles que não tiveram.

“É interessante verificar que esse tipo de tratamento pode fazer pacientes com diferentes tumores sólidos viverem mais”, aponta Dr. Rodrigo Munhoz, oncologista clínico e membro do Comitê Científico do Instituto melanoma Brasil. “No entanto, precisamos de muitos outros estudos para entender melhor o comportamento desta e de outras drogas, já que nem todos os pacientes podem ser receber essa terapia.”

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