O envelhecimento é um processo natural e progressivo que ocorre em todos os órgãos do corpo. No entanto, não apenas a passagem do tempo provoca essas mudanças. Podemos dividir o envelhecimento em dois tipos:
– Envelhecimento intrínseco ou cronológico: processo natural de desgaste que ocorre nas demais partes do corpo. É determinado pela genética e por fatores biológicos que escapam ao nosso controle. Com o passar dos anos, a produção de colágeno diminui, a renovação cutânea fica prejudicada, a qualidade elastina, da fibra que dá sustentação à pele, piora e a cútis se torna mais ressecada.
– Envelhecimento extrínseco: está diretamente associado aos hábitos de vida e decorre dos danos provenientes do meio externo, especialmente a exposição aos raios ultravioletas, que tem efeitos crônicos na pele, levando a alterações no DNA e formação de radicais livres. É mais visível e intenso, podendo provocar rugas, manchas e até mesmo o desenvolvimento do câncer de pele. Poluição, tabagismo, sedentarismo, dieta inadequada, consumo exagerado de álcool e pouca ingestão de água também podem acelerar o processo.
O envelhecimento extrínseco, portanto, pode ser acelerado ou retardado. Manter um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada, ingestão diária e adequada de pelos menos dois litros de água e prática regular de atividades físicas ajudam a manter a pele bonita e saudável.
No combate ao envelhecimento extrínseco, não podemos nos esquecer da fotoproteção, que deve ser realizada o ano todo nas áreas expostas ao sol. Além do filtro solar com FPS 30, no mínimo, com reaplicações frequentes, podemos otimizar a fotoproteção com o uso de guarda-sol, óculos de sol, chapéu e roupas. Evitar a exposição direta entre as 10 horas da manhã e às 16 horas da tarde e ficar na sombra o máximo possível também é importante.
Além das medidas já citadas, a beleza da pele está relacionada ao controle de doenças crônicas e a prática de atividades que contribuam para a saúde mental.