Inverno também oferece risco de câncer de pele

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Instituto Melanoma Brasil promove ações para alertar a população sobre a doença e medidas preventivas de fotoproteção

 

Ao contrário do que muitos pensam, as estações mais frias como outono e inverno também oferecem riscos de câncer de pele. Quando supostamente o sol não apresenta perigo, ações preventivas fundamentais são deixadas de lado como o simples hábito de aplicar protetor solar. Aproveitando a proximidade de maio, mês internacional de combate ao melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele, o Instituto Melanoma Brasil, ONG que atua na divulgação e conscientização da doença, alerta a população com medidas preventivas de fotoproteção e a importância do diagnóstico precoce desta neoplasia.

Mais comum entre os brasileiros, o câncer de pele sozinho apresenta mais casos no País do que os outros 17 tipos de tumores, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). O melanoma é um tipo de câncer de pele originado nos melanócitos – células que produzem a melanina, substância responsável pela cor da pele.  O melanoma representa apenas 5% das neoplasias malignas da pele, mas é o de maior gravidade e mortalidade devido a sua alta chance de produzir metástases – quando as células tumorais comprometem outros órgãos tais como fígado, pulmões e cérebro.

Segundo o INCA em 2016, a estimativa de novos casos de melanoma foi de 5.670, sendo 3.000 em homens e 2.670 em mulheres.

 “O melanoma avançado é responsável por mais de 1,5 mil mortes por ano no Brasil. Esse número é muito alto para uma doença com chances de cura superiores a 90% se diagnosticada nas suas fases mais iniciais“, explica Dr. Elimar Gomes, dermatologista, presidente do Grupo Brasileiro de Melanoma e membro do Comitê Científico do Instituto Melanoma Brasil. Uma das formas de facilitar o diagnóstico precoce do melanoma é realizar mensalmente o autoexame da pele, seguindo a regra ABCDE para avaliar a aparência das pintas: A. Assimetria: a metade da pinta não “casa” com a outra metade; B. Bordas irregulares: as pintas são dentadas, chanfradas, com sulcos; C. Cores: a coloração não é a mesma em toda a pinta, há diferentes tons de marrom, preto e, às vezes, azul, vermelho ou branco; D. Diâmetro: a pinta é maior do que 5 mm (0,5 cm); E. Evolução: mudanças da aparência ou crescimento rápido de uma pinta.

 Ainda de acordo com o médico, a exposição excessiva à radiação ultravioleta é um fator de risco muito importante para o desenvolvimento da doença e a prevenção é fundamental durante o ano inteiro, inclusive nos dias frios. “Durante o inverno os raios ultravioletas podem ser tão fortes e prejudiciais quanto no verão. O Brasil é considerado um dos países com maior insolação do mundo em virtude de sua localização geográfica”, finaliza.

A seguir, confira as dicas de fotoproteção e prevenção recomendadas pelo especialista:

  • Evite a exposição solar das 10h às 16h.
  • Aplique o protetor solar todos os dias, independentemente do clima.
  • Use produtos com proteção contra radiação UVA e UVB e que tenha fator de proteção solar (FPS) 30 ou maior. Faça aplicações a cada duas horas se estiver na piscina ou em atividades ao ar livre.
  • Na praia ou nas atividades ao ar livre, passe uma camada generosa de protetor solar. É importante aplicar o produto cerca de 15 minutos antes de sair de casa.
  • Reaplique o protetor solar a cada três horas. Caso tenha transpirado ou entrado em contato com água, reaplique o produto, mas sempre com o corpo seco.
  • Na praia e nas atividades ao ar livre é recomendado o uso de chapéu, óculos escuros e camiseta.
  • Faça o autoexame regular da pele. Fique atento a qualquer tipo de alteração.
  • Consulte um dermatologista sempre que notar alguma alteração na pele ou pelo menos uma vez por ano para um exame completo.
  • Siga hábitos saudáveis de vida, pratique atividades físicas regularmente e mantenha alimentação balanceada e rica em vitaminas.

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