Doutor:
A expressão “in situ” vem do latim e significa: “no local”. Ou seja, Melanoma “in situ” = Melanoma “no local”.
O termo “in situ” é utilizado para definir o grau de profundidade do Melanoma. Este é o nome dado aos Melanomas que se localizam somente na epiderme, que é a nossa camada mais superficial da pele e, portanto, não são visualizadas células do câncer em camadas mais profundas.
O Melanoma “in situ” não atinge profundidade suficiente para atingir as vias de disseminação como os vasos sanguíneos e linfáticos. Portanto, o risco de surgimento de metástases deste Melanoma é considerado igual a zero.
O estágio “in situ” é o mais precoce possível em que podemos diagnosticar o Melanoma. Portanto, as chances de cura chegam a 100% desde que tratadas corretamente. Deste ponto em diante, devemos concentrar nossas forças em cuidar da pele, acompanhar o surgimento de novas pintas, estar atento às modificações nas pintas já existentes e alertar aos nossos familiares e amigos.
Para Melanomas “in situ”, não são necessários exames para avaliar se a doença provocou algum tipo de disseminação, como tomografias computadorizadas, ressonâncias magnéticas, ultrassonografias, exames de sangue. O único exame indicado é o Mapeamento Corporal Total e Dermatoscopia Digitais para seguimento da pele como um todo.
Até a próxima!
De Olho no Melanoma Uveal
Entre os meses de março e maio de 2024, o