Doenças de pele podem dificultar a detecção do melanoma?

Compartilhar está publicação

Existem doenças de pele que, embora sejam incômodas, podem ser controladas com tratamentos específicos. Porém, algumas delas podem dificultar que o paciente perceba sinais suspeitos de melanoma, o câncer de pele mais perigoso, o que pode atrasar a descoberta da doença.  

 A detecção precoce tem extrema importância para o tratamento do melanoma. Afinal, quando diagnosticada e tratada em estágios iniciais, a doença tem mais de 90% de chance de cura.

Nossa consultora médica, Dra. Ana Cristina Guimarães Martins, mostra dois problemas dermatológicos que podem gerar confusão. Observe regularmente sua pele e, se encontrar um desses sinais, procure um médico especializado. Somente este profissional poderá avaliar a lesão e fazer um diagnóstico preciso.

Tinha negra

 Doença benigna, infecciosa, importante de diferenciar do melanoma.  Trata-se de uma micose rara, caracterizada por manchas castanhas escuras ou pretas nas palmas das mãos, pés ou bordas dos dedos. É causada por um fungo, encontrado em áreas tropicais ou semitropicais. Afeta mais comumente pacientes com hiperhidrose. O diagnóstico é confirmado com o exame micológico. A infecção regride com antifúngicos tópicos.

Melanoníquia

Condição benigna em que unha adquire coloração acastanhada, podendo surgir:

  • Estrias acastanhadas longitudinais.
  • Pontos ou faixas acastanhadas que podem ser transversais ou longitudinais.
  • Coloração amarronzada em toda a unha.

A melanoníquia pode afetar uma, poucas ou todas as unhas, mas sem comprometer a pele ao redor. Ocorre com maior frequencia na população não caucasiana, entre 50 e 70 anos, com maior incidência no polegar, seguido do hálux e dedo indicador. A dermatoscopia auxilia o diagnóstico e quando for necessário se faz a biópsia com estudo histopatológico da lesão.

Receba nossa newsletter

Newsletter

Explore outros temas

A administradora Ana Luiza Penha viveu o desafio de descobrir um melanoma extensivo superficial com apenas 23 anos.
Eu Senti na Pele

Ana Luiza Penha

  A administradora Ana Luiza Penha viveu o desafio de descobrir um melanoma extensivo superficial com apenas 23 anos. Veja o que ela conta sobre

Eu Senti na Pele

Isabella Xavier

Isabella Xavier notou que uma pinta parecia inflamada, mas nunca imaginou que pudesse ser um melanoma invasivo. Estudante de Medicina, ela conhecia bem a doença

Instituto Melanoma Brasil

faça sua parte, doe!

Receba nossa newsletter

Siga-nos nas redes sociais

Inscreva-se no canal

© 2023 Melanoma Brasil // Todos os direitos reservados

Seja um voluntário do Instituto

Faça parte do nosso banco de voluntários. Clique abaixo e preencha um formulário com seus dados e entraremos em contato para que você possa participar, com seus talentos, de ações desenvolvidas pelo Melanoma Brasil.

Faça sua doação!

small_c_popup.png

Cadastre-se

Receba nossa newsletter

Newsletter