Compartilhar está publicação

O que é o bronzeado? Trata-se de uma resposta natural do corpo provocada pelo aumento da produção da melanina, o pigmento que dá cor à nossa pele e protege suas camadas mais profundas. Quando ocorre exposição ao sol ou às câmaras de bronzeamento artificial, a radiação ultravioleta danifica o DNA das células cutâneas. Para combater esses danos, há um aumento na produção de melanina, fazendo com que a pele fique mais escura nas horas seguintes. Isso aumenta o risco de câncer de pele.

A cultura do bronzeamento surgiu no final dos anos 1920. Até então, a pele não atingida pelo sol significava requinte, enquanto a pele bronzeada era associada aos trabalhos braçais. Chapéus e guarda-sóis eram usados com frequência, assim como os tratamentos clareadores para remover o bronzeado.

No final dos anos 1920, no entanto, com a mudança no padrão de trabalho, o bronzeado ganhou status e passou a ser associado aos momentos de ócio e lazer típicos das camadas mais favorecidas. A estilista Coco Chanel acidentalmente se bronzeou em uma viagem e lançou uma nova tendência. Nessa mesma década foi descoberta a importância da síntese da vitamina D, e a pele bronzeada passou a ser considerada um sinal de saúde e beleza. Nesse período, a influência dos raios solares no surgimento do câncer de pele foi ignorada.

Atualmente, o papel da radiação ultravioleta no desenvolvimento do câncer de pele e outros problemas, como manchas e envelhecimento precoce, vem sendo amplamente divulgado. No entanto, um grande número de pessoas ainda considera a pele bronzeada mais saudável. O fato de o Brasil ter um clima quente e ensolarado na maior parte do ano favorece essa percepção. Por isso, é imprescindível educar a população para incorporar hábitos saudáveis de exposição solar à sua rotina, bem como usar diariamente o fotoprotetor em todas as estações do ano.

A medicina evolui continuamente, com a descoberta de novas drogas para o tratamento do melanoma, o câncer de pele mais letal e perigoso. Apesar desse inegável avanço, não podemos esquecer que a cura se faz pelo diagnóstico precoce. Portanto, devemos estimular a população a procurar atendimento especializado, assim que perceber alguma alteração nas pintas e sinais em sua pele, assim como realizar um check-up anual com o dermatologista para abordagem terapêutica de lesões suspeitas.

 

Receba nossa newsletter

Newsletter

Explore outros temas

A administradora Ana Luiza Penha viveu o desafio de descobrir um melanoma extensivo superficial com apenas 23 anos.
Eu Senti na Pele

Ana Luiza Penha

  A administradora Ana Luiza Penha viveu o desafio de descobrir um melanoma extensivo superficial com apenas 23 anos. Veja o que ela conta sobre

Eu Senti na Pele

Isabella Xavier

Isabella Xavier notou que uma pinta parecia inflamada, mas nunca imaginou que pudesse ser um melanoma invasivo. Estudante de Medicina, ela conhecia bem a doença

Instituto Melanoma Brasil

faça sua parte, doe!

Receba nossa newsletter

Siga-nos nas redes sociais

Inscreva-se no canal

© 2023 Melanoma Brasil // Todos os direitos reservados

Seja um voluntário do Instituto

Faça parte do nosso banco de voluntários. Clique abaixo e preencha um formulário com seus dados e entraremos em contato para que você possa participar, com seus talentos, de ações desenvolvidas pelo Melanoma Brasil.

Faça sua doação!

small_c_popup.png

Cadastre-se

Receba nossa newsletter

Newsletter