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Eu senti na pele – Andrea Rosswag

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Desde adolescente, a dona de casa Andrea Rosswag, 47 anos, adorava tomar sol. Como boa carioca, não abria mão de aproveitar um dia bonito. Mas ela não imaginava que esse hábito aparentemente inofensivo pudesse trazer sérias consequências para sua saúde: um melanoma, que ela felizmente descobriu em estágio inicial. Acompanhe o seu relato:

“Nasci e me criei no Rio de Janeiro.  Cresci em Copacabana, passei minha adolescência indo à praia, algo normal um carioca.  Adorava curtir um dia bonito e vivia em busca do bronzeado perfeito, mesmo tendo pele morena. Adulta, me casei e casei e mudei para o Paraguai, onde continuei uma adoradora do sol.  Nunca pensei que pudesse ser vítima deste hábito de que gostava tanto. Mas o costume de pegar um bronzeado me fez mal, muito mal!

Há exatos seis meses, notei uma pinta nas costas.  Permaneci observando e, um mês atrás notei que ela cresceu e passou a coçar. Uma prima que me visitava na época, me recomendou procurar um dermatologista, mas não fui. Uns dias depois, visitei meu pai com um vestido aberto nas costas. Ele viu essa pinta nas minhas costas e também recomendou que procurasse um médico. Finalmente obedeci.

Cheguei tranquila à consulta.  O doutor me examinou e logo percebeu o que a pinta poderia ser.  Marcou a cirurgia para retirada e biopsia. Na data agendada, 16 de março, fiz a retirada igualmente calma, apesar dos 24 pontos que levei. Voltei pra casa, sempre alegre, pensando no meu aniversário, que seria em poucas semanas. No dia 10 de abril, voltei ao consultório.  O resultado tinha saído e o doutor, muito amável e paciente, me explicou nos mínimos detalhes, que aquela pinta era um melanoma maligno com nível  de Clark I. Ou seja, um câncer de pele em estágio inicial, sem metástases. Mas, para ter certeza, eu precisaria fazer uma série de exames. Nesse momento, a tranquilidade foi embora, posso dizer que caiu a ficha! Chorei muito, muito… Mas eu devia ser forte pra mim mesma, pra minha filha, pai e meu marido… Ergui a cabeça e fiz os exames.  Recebi o resultado e, graças a Deus, realmente  não tenho metástase em nenhum órgão! Mas a luta continuava. Fiz  a remoção da pinta com ampliação de margens, para não ficar com nenhum vestígio do tumor.

Depois deste susto, vida nova! Nada mais de tomar sol imprudentemente! Tenho de  controlar minha pele, fazer exames uma vez por mês e me caprichar na fotoproteção. Preciso me proteger desse sol que tanto amo, mas que me fez vitima dele e da minha própria irresponsabilidade! Mas sem sentimento de culpa ou vitimização. Agora já retirei o melanoma e o que importa é que estou bem. Estou viva! Quero aproveitar minha família, viajar muito, ver meus netos!

Aproveito para alertar vocês, seguidores do @melanomabrasil, do perigo dessa doença! Muita gente pensa, assim como eu pensava, que câncer de pele é uma coisinha simples.    E não é assim! É muito grave e pode ser fatal! Se você tem uma pinta de nascença ou alguma pinta que surgiu na fase adulta, fique de olho! Se ela crescer, mudar de cor, coçar, ou se sangrar, procure logo um dermatologista! Não deixe para depois o que pode fazer agora!

Finalizo meu relato agradecendo o apoio incondicional de minha filha, meu pai, meu esposo, familiares e amigos! Agradeço ao meu medico pelo seu profissionalismo, agilidade, enfim, por tudo mesmo! Agradeço a todas as pessoas que sabiam e me apoiaram!  Agradeço também ao Melanoma Brasil, que me auxiliou no momento que mais precisei, pois aprendi muito os lendo relatos de outros pacientes! Obrigada por tudo!”

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